O primeiro vídeo, de José Saramago, introduz-se com uma questão “As pessoas sabem que os problemas do mundo estão aí, e o que se faz para resolvê-los?”. Este começa por questionar porque o mundo é um lugar tão dividido, tão inconstante no sentido em que algumas pessoas se comportam como deve de ser, seguindo os padrões corretos, e outras não. O espírito crítico em relação aos comportamentos quotidianos do mundo não se mostra evidente, há falta deste espírito por parte de muitas pessoas pois limitam-se achar que tudo aquilo que é criado no presente em que as mesmas vivam, ou seja, no momento, é o melhor que podemos viver e aquilo que terá as melhores consequências no futuro mas isso é totalmente incorreto. Há pessoas que entre o bem e o mal, escolhem o mal. Pois cada uma escolhe o que acha “melhor” para cada uma, independentemente se é correto ou não.

Saramago mostra também acreditar que há uma espécie de máquina que nos empurra e que embora possa não ser o melhor para nós, talvez possa ser parada pois esta leva-nos numa direção errada. O correto a fazer seria nós mesmos, ou cada um de nós, a empurrar a “máquina”.

É do conhecimento geral que os problemas quotidianos do mundo estão presentes, bem visíveis, e a solução seria identificá-los para poder achar soluções para os mesmos.

Vivemos num Mundo onde as pessoas acham que o melhor na vida e o que querem atingir é o triunfo. Triunfo este que o que é bom é ter três carros em vez de um carro somente. “Somos consumidores!” Afirma no vídeo, José Saramago.

Este remata debatendo sobre a democracia, e autointitula-se democrata, mas um democrata deveras diferente de todos os outros existentes no Mundo. O conceito de democracia que este segue é bem diferente do conceito de democracia em geral. Esse conceito de democracia em geral é uma mera ilusão. “Os políticos parece que mandam! Não! Quem comanda é o capital!”

Relativamente ao segundo vídeo, “The Machine is Us”, o vídeo é sobre a facilidade que existe em ter um site na internet. Com o hipertexto, e a web, toda a gente pode criar e produzir informação, tornando-a publica quando publicada na internet. A criação do HTML faz com que seja possível formatar todo o documento, adicionando e alterando elementos. Não existe só a facilidade de publicar texto, num blog ou site, mas sim todo o tipo de informação como vídeo, fotos, etc.

O vídeo termina falando da necessidade de repensarmos como é que tratamos a autoria, a identidade, a privacidade do conteúdo que publicamos, sabendo que tudo aquilo que publicamos na internet nunca mais será apagado definitivamente.

Todos estes textos, convergem num documentário muito explícito sobre o que há em comum dos dois vídeos, EPIC 2014, que relata a evolução das TIC, e de todas as plataformas online criadas ao longo dos tempos, desde a explicação do que consiste as mesmas plataformas, o que fazem, a quem foras compradas ou vendidas, e de forma geral, convergem todas num aspeto: o crescer, o aumento e a modernização das plataformas online.